sexta-feira, 8 de novembro de 2013

quarta-feira, 6 de novembro de 2013




"Um gato velho não vai aprender a dançar."

 Provérbio marroquino




"Feliz é a casa com pelo menos um gato".

Provérbio italiano




"Proprietário feliz, gato feliz. Proprietário indiferente, gato solitário."
Provérbio chinês






"O gato tem nove vidas: três por jogar, três por vaguear, três por ficar."
Provérbio inglês

domingo, 6 de outubro de 2013

quarta-feira, 11 de setembro de 2013





Vida é vida - seja de um gato, ou de um cão ou de um homem. Não há diferença entre um gato e um homem. A ideia de diferença é a concepção humana para a vantagem do homem..

Sri Aurobindo*

sábado, 24 de agosto de 2013

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Miados





O miado é o som típico que caracteriza o gato. É transcrito onomatopeicamente como "miau" em português.

Alemão = miau  
Árabe =  miaou
Catalão = mèu 
Chinês = miao  
Croata = mijau  
Finlandês =  miau, kurnau
Francês = miaou 
Inglês =  meow
Italiano = miao
Japonês = nyaa 
Norueguês = mjau
Português = miau   
Russo = myau  
Turco = miyauv
Ucraniano = ñav

sexta-feira, 17 de maio de 2013





"O gato é médium, bruxo, alquimista e parapsicólogo. É uma chance de meditação permanente a nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério. O gato é um monge portátil à disposição de quem o saiba receber."

Artur da Távola




"O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção."

Artur da Távola




“Mulheres e gatos fazem o que querem, enquanto que os homens e cães devem relaxar e se acostumar com esta ideia”

Robert Heinlein




“Já encontrei muitos pensadores e muitos gatos. Mas a sabedoria dos gatos é infinitamente superior”

Hippolyte Taine




“Acredito que gatos são espíritos vindos para a terra. Tenho certeza de que um gato andaria nas nuvens sem cair”

Júlio Verne




"A veneração dos egípcios pelos gatos não era nem tola nem infantil. Por meio do gato, o Egito definiu e refinou sua complexa estética."

Camille Paglia




“O tempo que passamos com os gatos nunca é desperdiçado”

Colette




“Um cão, sempre tenho dito, é prosa; um gato é poesia”

Jean Burden




“Milhares de anos atrás os gatos eram adorados como deuses; e até hoje eles não esqueceram isto”




“Gatos sabem como obter comida sem trabalho, abrigo sem confinamento e amor sem castigos”

W. L. George




No Egito, os gatos eram considerados animais sagrados e que tinham nove vidas. Quando um morria, era enterrado como se fosse um membro da família. Arqueólogos descobriram cemitérios de gatos com caixões de ouro e pedras preciosas.




“A veneração dos egípcios pelos gatos não era nem tola nem infantil. Por meio do gato, o Egito definiu e refinou sua complexa estética.”
 

Camille Paglia




“Gatos são pessoas misteriosas. Há mais coisas passando naquelas mentes do que nós podemos imaginar”

Sir Walter Scott




“O modo como tratamos os gatos aqui em baixo determina nossa situação quando formos para o céu”

Robert ª Heinlain




"O gato nunca é comum."

Carl Van Vechten



"Podemos julgar o coração de um homem pela forma como ele trata os animais."

Immanuel Kant





“Quando você vê seu gato absorto em meditação, olhando atentamente algo que você não enxerga, pode ter certeza de que ele está viajando no universo”

Bonni Elisabeth

Gatos no antigo Egito



Registros encontrados no Egito, como gravuras, pinturas e estátuas de gatos, indicam que a relação desse animal com os egípcios data de pelo menos 5000 anos.  Elementos encontradas em escavações indicam que, nessa época, os gatos eram venerados e considerados animais sagrados.  Bastet (Bast ou Fastet), a deusa da fertilidade e da felicidade, considerada benfeitora e protetora do homem, era representada na forma de uma mulher com a cabeça de um gato e frequentemente figurava acompanhada de vários outros gatos.
Na verdade, o amor dos egípcios por esse animal era tão intenso que havia leis proibindo que os gatos fossem "exportados". Qualquer viajante que fosse encontrado traficando um gato era punido com a pena de morte. Quem matasse um gato era punido da mesma forma e, em caso de morte natural do animal, seus donos deveriam usar trajes de luto.

quarta-feira, 3 de abril de 2013






"Já viu gato amestrado, de chapeuzinho ridículo, obedecendo às ordens de um pilantra que vive à custa dele? Não! Até o bondoso elefante veste saiote e dança a valsa no circo. O leal cachorro no fundo compreende as agruras do dono e faz a gentileza de ganhar a vida por ele. O leão e o tigre se amesquinham na jaula. Gato não. Ele só aceita uma relação de independência e afeto. E como não cede ao homem, mesmo quando dele dependente, é chamado de arrogante, egoísta, safado, espertalhão ou falso. "Falso", porque não aceita a nossa falsidade com ele e só admite afeto com troca e respeito pela individualidade. O gato não gosta de “alguém porque precisa gostar para se sentir melhor”. Ele gosta pelo amor que lhe é próprio, que é dele e ele o dá se quiser.
O gato devolve ao homem a exata medida da relação que dele parte. Sábio, é espelho. O gato é zen. O gato é Tao. Ele conhece o segredo da não-ação que não é inação. Nada pede a quem não o quer. Exigente com quem ama, mas só depois de muito certificar-se. Não pede amor, mas se lhe dá, então ele exige. Sim, o gato não pede amor. Nem depende dele. Mas, quando o sente, é capaz de amar muito. Discretamente, porém sem derramar-se. O gato é um italiano educado na Inglaterra. Sente como um italiano, mas se comporta como um lorde inglês.
Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não transa o gato. Ele aparece, então, como ameaça, porque representa essa relação precária do homem com o (próprio) mistério. O gato não se relaciona com a aparência do homem. Ele vê além, por dentro e pelo avesso. Relaciona-se com a essência. Se o gesto de carinho é medroso ou substitui inaceitáveis (mas existentes) impulsos secretos de agressão, o gato sabe. E se defende do afago. A relação dele é com o que está oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver. Por isso, quando surge nele um ato de entrega, de subida no colo ou manifestação de afeto, é algo muito verdadeiro, que não pode ser desdenhado. É um gesto de confiança que honra quem o recebe, pois significa um julgamento.
O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem. Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua como pode (ele que enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente que nós). Se há pessoas agressivas em tomo ou carregadas de maus fluidos, ele se afasta. Nada diz, não reclama. Afasta-se. Quem não o sabe "ler" pensa que "ele não está ali. Presente ou ausente, ele ensina e manifesta algo. Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, ele está comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) sabemos traduzir.
O gato vê mais e vê dentro e além de nós. Relaciona-se com fluidos, auras, fantasmas amigos e opressores. O gato é médium, bruxo, alquimista e para psicólogo. É uma chance de meditação permanente a nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério. O gato é um monge portátil à disposição de quem o saiba perceber. Monge, sim, refinado, silencioso, meditativo e sábio monge, a nos devolver as perguntas medrosas esperando que encontremos o caminho na sua busca, em vez de o querer preparado, já conhecido e trilhado. O gato sempre responde com uma nova questão, remetendo-nos à pesquisa permanente do real, à busca incessante, à certeza de que cada segundo contém a possibilidade de criatividade e de novas inter-relações, infinitas, entre as coisas."


Artur da Távola

sábado, 30 de março de 2013





Olhar de gato, mesmo com sono, ainda decifra o dono.

 Bartolomeu C. de Melo




Vem cá, meu gato, aqui no meu regaço; Guarda essas garras devagar, E nos teus belos olhos de ágata e aço Deixa-me aos poucos mergulhar.

Baudelaire




A elegância quis corpo e vida, por isso se transformou em gato

 Guillermo de Aquitania




Eu estudei muitos filósofos e muitos gatos. A sabedoria dos gatos é infinitamente superior.

 Hippolyte Taine





o rabo do gato desenha
letras árabes no mosaico da sala.
arranha o tapete de arraiolos,
rasga o jornal de letras
e um verso escapa-se pela janela entreaberta

uma pétala de violeta
              é o tempo das violetas
fugiu para a janela da vizinha
um andar abaixo.
talvez atraída pelo cisne de camille saint säens
no carnival des animaux

o gato enfurece-se com o silvo do vento
e quase me estraga o poema.
             vale o método tradicional
um novelo de linha encanta o gato.

alguém pousa os lábios nos meus olhos.


José Félix

Gato





Dois sentidos o protegem:
seus ouvidos de radar,
seus olhos de escuridão.
O mundo é uma passarela
e uma guerra provocada.
Incapaz de cativeiro,
a elegância natural
repele doma e domínio.
Preceitos: a liberdade
e um amor insubornável.
Com sete vidas o gato
confirma a ressurreição.
Cada vez que morre,o gato
vira tigre, mais selvagem.


Izacyl Guimarães Ferreira

Luar da madrugada





No pátio
 passeia o silêncio
do gato

Rogel Samuel

Soneto do gato morto





Um gato vivo é qualquer coisa linda
Nada existe com mais serenidade
Mesmo parado ele caminha ainda
As selvas sinuosas da saudade

De ter sido feroz. À sua vinda
Altas correntes de eletricidade
Rompem do ar as lâminas em cinza
Numa silenciosa tempestade.

Por isso ele está sempre a rir de cada
Um de nós, e a morrer perde o veludo
Fica torpe, ao avesso, opaco, torto

Acaba, é o antigato; porque nada
Nada parece mais com o fim de tudo
Que um gato morto. 


Vinicius de Moraes




Tigre, leões, panteras, ursos, cães, focas, golfinhos, cavalos, camelos, chimpanzés, gorilas, coelhos, pulgas. Todos fizeram figura de imbecis no circo, menos nós! Os gatos!

quinta-feira, 28 de março de 2013





“Eu poderia viver sem muitas coisas neste mundo. Mas não poderia viver sem a delicadeza e sutileza dos gatos”

Amara Antara


quinta-feira, 21 de março de 2013




Divertem o gato
Na roça em frente ao portão
As folhas caindo.


Kobayashi  Issa

Poema para os gatos





 
Silêncio,
eis a tarefa
de todos os gatos.
Poucos sabem perscrutar
(talvez ninguém em plenitude)
o grau de solidão necessária
ao saber auto suficiente
para ser felino e doméstico
em sua tarefa de monge
guardião do inextricável
em quem o homem não percebe
a metafísica natural,
recolhimento
saber
sensualidade
e aceitação.

Artur da Távola

terça-feira, 19 de março de 2013

O gato




Com um lindo salto
Lesto e seguro
O gato passa
Do chão ao muro
Logo mudando
De opinião
Passa de novo
Do muro ao chão
E pega corre
Bem de mansinho
Atrás de um pobre
De um passarinho
Súbito, pára
Como assombrado
Depois dispara
Pula de lado
E quando tudo
Se lhe fatiga
Toma o seu banho
Passando a língua
Pela barriga. 


Vinicius de Moraes

domingo, 17 de março de 2013

Le chat




Viens, mon beau chat, sur mon coeur amoureux;
Retiens les griffes de ta patte,
Et laisse-moi plonger dans tes beaux yeux,
Mêlés de métal et d'agate.

Lorsque mes doigts caressent à loisir
Ta tête et ton dos élastique,
Et que ma main s'enivre du plaisir
De palper ton corps électrique,

Je vois ma femme en esprit. Son regard,
Comme le tien, aimable bête,
Profond et froid, coupe et fend comme un dard,

Et des pieds jusques à la tête,
Un air subtil, un dangereux parfum,
Nagent autour de ton corps brun.


Charles Baudelaire

domingo, 10 de março de 2013




Ninguém em toda natureza aprendeu a bastar-se a si mesmo como o gato.

Artur da Távola



Deus ao criar o rato disse: já fiz asneira! e tratou de criar o gato, logo o gato é uma errata do rato.

Victor Hugo

domingo, 24 de fevereiro de 2013




Os gatos carregam um sensual mistério, contêm uma ameaçadora figura e preservam um doce coração.

Samantha Rauber



Gatos são criaturas gloriosas – que não podem, de modo algum ser subestimadas. Seus olhos são profundezas inexpugnáveis dos mistérios felinos.

Lesley Ann Ivory

domingo, 17 de fevereiro de 2013




Meu desejo maior é ter em casa uma mulher razoável, um gato a passear entre meus livros e, a todo tempo, amigos. Sem tais prazeres eu não viveria.

Apollinaire

O pequeno persa




É um pequeno persa
azul o gato deste poema.
Como qualquer outro, o meu
amor por esta alminha é materno:
uma carícia minha lambe-lhe o pêlo,
outra põe-lhe o sol entre as patas
ou uma flor à janela.
Com garras e dentes e obstinação
transforma em festa a minha vida.
Quer-se dizer, o que me resta dela. 


Eugénio de Andrade



O gato negro 
 no muro da noite 
 A lua alva
 Um pires de leite

Marcelo Soriano



O gato siamês, por ser considerado muito elegante, é chamado entre os aficionados por felinos de "príncipe dos gatos".